
O Papai Noel da Mesbla – eu e uma amiga
22 de maio de 2025
Já fui notícia de Jornal
23 de maio de 2025Essa foto eu tirei quando o Kauê completou cinco anos de idade, que eu comprei essa bicicleta pra ele, eu lembro que foi no Eldorado, ali da Pamplona, porque o Kauê andava sem rodinhas, e desde os três anos de idade. E a bicicleta referência na época era Caloi, ele queria preta, mas só tinha verde, aí eu comprei a verde mesmo, e ele ficou anos andando nessa bicicleta, ele amava essa bicicleta.
E nós temos a referência do Museu de Ipiranga, e se você notar na foto, vai verificar que a obra lá, de restauração do museu, começou lá naquela época, que tá cheio de tapumes e barras de ferro. Restaurar a fachada do museu. E ele adorava subir aquela rampa, hoje ela está fechada para a circulação, e desceu com a bicicleta. E ele veio tão bonitinho, com aquele cabelo dele lisinho, voando, gritando, porque eu lembro da cena, muito forte. E o museu sempre foi uma referência na vida das pessoas do Ipiranga, principalmente na minha vida.

A minha mãe contava a história do museu do Ipiranga, em que ela saía para namorar no museu, e minha mãe nasceu em 1920. Então, até hoje, eu tenho um laço muito forte, afetivo, vamos dizer assim, pelo museu. Eu caminho até hoje no museu, não moro no bairro do museu, mas pego o meu carro e vou até o museu, me sinto. Muito bem de andar naqueles, no parque atrás, no parque da independência atrás do museu, que tem uma pista cheia de árvores, onde circulam muitas pessoas.
E o Kauê gostava muito do museu, levava ele sempre pra andar de bicicleta lá. E ainda ele, depois de adulto, começou a andar lá pra baixo, no monumento de skate. Então a gente tem, as pessoas têm um carinho muito grande. Ele tinha, porque ele já não vive mais. Ele faleceu em 2017. Mas essa lembrança eu não vou esquecer. Uma das lembranças mais doces que eu tenho é vê-lo andar de bicicleta, ele era muito precoce e é até hoje a minha ida no museu. Eu sou muito grata por conhecer essa hora. Obra majestosa, que é o Museu do Ipiranga.