
2 de outubro de 1979 – dia da conquista
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Amigo é coisa pra se guardar
17 de outubro de 2025Sorocaba, 25 de outubro de 2010
Esta história é baseada em fatos ocorridos na vida real. Há tempos vinha “ensaiando” escrevê-la, porém, acabava adiando, por um motivo ou outro, pela correria do dia a dia, e hoje, por conta de uma gripe inesperada, após delírios de febre, mal-estar, dores no corpo e no “rolar na cama” a procura do sono, nos vem à lembrança fatos antigos, histórias da nossa infância, enfim…
Finalmente decidi por iniciar a descritiva de um pequeno momento da minha infância, vivida na Vila Santo Antônio, num breve período, entre 1959 e o início de 1970, que marcou muito a minha infância, quando nos mudamos para Santa Rosália.
A Vila Santo Antônio seria demolida e todos os moradores deveriam entregar suas casas. Foi um período muito triste para muitas famílias que, de repente, viram-se numa difícil situação, pois a grande maioria, não tinha para onde ir e sendo assim, teriam que pagar aluguel.
Felizmente no nosso caso, meu pai tinha adquirido uma casa em Santa Rosália, bem em frente ao campo do Fortaleza, na esquina das ruas Sérgio Labarca e Vicente Lamarca, onde meus avós Ponciano e Benedita moraram por um breve período de tempo.
Mudamos precisamente no carnaval de 1970. Ainda assim, por algum tempo, eu estava sempre na Vila, pois alguns amigos continuavam morando lá. E também, eu estudava na OSE, rua da Penha, e toda noite meu pai me levava pra escola e no final das aulas, eu vinha de ônibus para Santa Rosália.
Depois dessa mudança, perdi o contato com a maioria dos meus amigos, pois não sabia para onde tinham ido morar… Enfim, vida que segue…
Por um bom período, acompanhei a demolição das casas da Vila… era muito triste ver parte da sua história sendo demolida. Um grande vazio no peito nos atormentava, pois ainda não tinha me adaptado à nossa nova moradia.
Por fim, nada como o tempo passando e nos acomodando no novo local, conhecendo novos amigos, um campo de futebol bem ali em frente de casa, era realmente tudo muito maravilhoso, pois eu adorava jogar bola. Não demorou muito tempo para que eu entrasse no time Dente de Leite do CT-2 SESI, que treinava e jogava ali no campo do Fortaleza.
A Vila Santo Antônio
Localizada no centro da cidade de Sorocaba, interior de São Paulo, distante há pouco mais de 90 km da capital, era uma vila operária, construída por volta do ano de 1929, composta por cinco ruas: rua da Perseverança, rua da Igualdade, rua da Equidade, rua da Prosperidade e rua da Fraternidade.
Contava com aproximadamente 92 residências, construídas para alojar as famílias de alguns funcionários da fábrica de fiação e tecelagem Santo Antônio, que ficava ao lado da vila, onde hoje é o Terminal de ônibus Santo Antônio. No local da antiga vila Santo Antônio, existe hoje o Templo de uma Igreja Evangélica, ao lado do viaduto Jânio Quadros.
Devido à sua localização bem próxima ao centro, tínhamos acesso a todas as necessidades, praticamente à nossa volta, tais como, escolas, mercado municipal, lojas para compras, padarias, bancos, enfim, não necessitávamos de condução para nos locomover, sendo que até as viagens para cidades vizinhas, geralmente eram feitas pela Estrada de ferro Sorocabana, com a estação de embarque, logo ali ao lado.
Era a maior aventura na época as viagens de trens pelo interior ou até mesmo para São Paulo. Viajar para o litoral então, noooossa, que aventura marcante. Infelizmente, não cheguei a realizar esta viagem, mas quem a fez guarda até hoje esta recordação inesquecível.
Tinha uma tia, irmã do meu pai, que morava em Itapevi e, algumas vezes, fizemos essa viagem, com a minha inesquecível Nona, dona Dorsoína Veroneze, conhecida como dona Isolina. Íamos em visita à casa de minha tia Nega e meu tio Mozart. Lembro-me muito bem dos passeios inesquecíveis nos trens da Sorocabana. Saíamos logo cedinho, por volta das 5 horas da manhã, e a viagem demorava quase 3 horas. Que aventura maravilhosa!
A vida na vila era tranqüila, especialmente para nós, crianças da época, pois ali se praticavam todas as brincadeiras, num pequeno campo de futebol, margeando o famoso córrego do “supiriri” e a linha férrea da sorocabana; uma porção de “pedras amontoadas” conhecida na época como “a pedreira”, faziam a animação e diversão do dia-a-dia da criançada, entre os quais me incluo.
As ruas da vila eram todas de terra batida, o que facilitava as brincadeiras de bolinha de gude, jogar pião, betis, cachuleta, unha na mula, brincadeiras de rodas das meninas, passa-anel, carteiro, cobra-cega, queimada, fogueiras e fogos na época de festas juninas, especialmente no dia de Santo Antônio, quando a fábrica proporciona para/ os funcionários e família, missa comemorativa à data, acompanhada de uma procissão por todas as ruas da vila, quando seus moradores enfeitavam suas janelas com imagens do Santo, para acompanhar a passagem da procissão, terminando no pátio dentro da fábrica, onde um Padre da Igreja Católica, rezava a missa, culminando com a oferta de um lanche a base de pães bentos, café com leite e bolos para todos os convidados. Era uma data muito aguardada por todos e acontecia todos os anos, nunca falhava.
Nos finais da tarde, as famílias colocavam suas cadeiras nas calçadas e ali discutiam as principais novidades do dia, as fofocas que não eram poucas não… enfim, todos os acontecimentos eram ali discutidos por praticamente todos da vila, enquanto nós crianças, ainda continuávamos nossas brincadeiras até por volta das 21h00 quando nos recolhíamos para nosso merecido repouso.
Minha história
Vivi, praticamente, 11 anos na vila, onde cheguei com pouco mais de 3 anos de idade, meados de 1959, e de lá nos mudamos no início dos anos 70, quando eu tinha 14 anos. Minha história se baseia neste período, ou melhor, do que eu consigo lembrar, nesta altura da minha vida, pois no momento, com 55 anos (2010) e apesar de ter uma ótima memória, muita coisa nos foge da lembrança, porém, quando começamos a escrever, surgem novas recordações. Peço desculpas aos leitores, se em algum momento da leitura, eu me referir a algumas aventuras, fora da sequência cronológica, mas quando surgem na memória, se faz necessário escrever rapidamente, pois logo, se apagam da mente novamente.
Minha família, nesta época, era composta de meus pais, Nelson Valério e Maria de Abreu Valério (dona Mariazinha) como era conhecida na vila, e meus irmãos José Antonio (Zé), Odair, eu, Francisco Carlos (Nenê) apelido este carinhosamente dado pelos meus pais, por eu ser o filho mais novo na época e Izilda, minha irmã única no momento. Até hoje ainda, todos me conhecem por este apelido, Nenê Valério, salvo algumas tias e primas que às vezes a mim se referem, chamando-me de “francisquinho”. Mais tarde vieram as meninas Fátima (1960) e finalmente a última das meninas, Silvana (1967).
Durante este período vivido na “vila”, moramos em 3 residências, sendo a última delas na rua da Fraternidade, número 01. Era uma casa “tipo sobrado” tendo na parte térrea uma sala de visitas, sala de jantar, cozinha, banheiro e um pequeno quintal. Logo acima, tínhamos dois quartos e um hall, que mais tarde, foram transformados em quarto para as meninas.
Um fato muito marcante nesta época e também muito engraçado ocorreu nesta casa. Como não havia banheiro no andar superior, minha mãe, dona Mariazinha, costumava deixar neste hall um urinol, mais conhecido como “pinico”, pelo povão da época. Este se destinava à execução somente do serviço “número 1”, ou seja, só mesmo “xixi”, a fim de evitarmos descer a escada para uso do banheiro que ficava no piso inferior.
Pela manhã, minha mãe retirava o “depósito de urinas”, já cheio “pela boca”, devido ao “trabalho” executado por todos durante uma madrugada inteira e o descarregava no vaso sanitário no andar de baixo. Era um verdadeiro teste de equilíbrio, conduzir o estranho e “mal-cheiroso” objeto, até o banheiro para descarte do seu conteúdo “fétido”.
Ocorreu que, numa certa manhã, não sei por que “cargas d’água”, dona Mariazinha, havia deixado o “penico” no degrau da escada. Vai que o “Zé”, irmão mais velho, ao descer a escada levando no colo a irmã mais nova, parece-me que era a Fátima, não se dando conta do “estranho objeto”, meteu o pé dentro do dito-cujo. Aí foi um Deus nos acuda… saiu rolando escada abaixo, com “pinico” e tudo mais, terminando no final da escada, todo molhado daquela “substância aquosa fétida”. Felizmente nada demais aconteceu, ninguém saiu machucado, mas o fato até hoje nos rende muitas gargalhadas quando nos reunimos e relembramos este episódio.
Na minha fase escolar, estudei na escola do Sesi, que ficava ao lado da vila, onde tínhamos acesso através de um portão, sob o viaduto Jânio Quadros. Desde a pré-escola até a 4ª. Série do primeiro grau, frequentei esta escola. Me lembro até hoje, da minha entrada, no pré-primário. Minha professora se chamava Dona Lucinda, carinhosamente chamada por mim de “Dona Lutinda”, isso mesmo, “Lutinda” com a letra “T” no lugar do “C”. Eu tinha um pequeno problema de “língua presa”, o que dificultava o pronunciamento de algumas palavras, chamando a atenção das pessoas, pelo modo engraçado de me expressar. Não demorou para que me tornasse o “queridinho” da professora, pelo modo de falar.
Minha vida se resumia à ida para a escola, de manhã, e mal chegava em casa, almoçava rapidinho e já saía à rua, brincar. Nesta época, me lembro que era diretor da escola, o seu Oswaldo Segamarchi, que chegava sempre com seu carro “Opel”, pois poucos eram os veículos existentes na época. Tinha também o seu Francisco, professor da 4ª. Série, que vinha com seu “fusquinha azul”, acho que o ano deveria ser 62 ou 63. Meus outros professores neste período escolar, foram respectivamente, Dona Rute, 1º e 2º ano primário, depois Dona Marilene Borghesi, no 3º ano e finalmente no 4ºano, seu Francisco Bravo Lopes, que tempos depois, casou-se com D. Marilene Borghesi.
Um fato curioso: nesta época, eu cursava no período da manhã o 4º ano primário no Sesi e no período da tarde, fazia na escola OSE, na rua da Penha, o curso preparatório de “admissão ao ginásio”. No final do ano letivo, tomei “pau” no 4º ano do primário, porém na prova para a “admissão ao ginásio” fui aprovado, passando a cursar no ano seguinte, a 1ª série do curso ginasial. Como não exigiram o diploma do curso primário, segui em frente sem maiores problemas. Portanto, “não me venham cobrar” este diploma, pois eu não o tenho.
Voltando a minha narrativa, nas minhas aventuras na vila, contava com vários amiguinhos cujos nomes seguem: Ramon, filho do seu Laerte e da dona Mariquinhas, o Gil, filho do Tico Sanfoneiro, o Elton Negrão, filho do seu Luiz da linha de alta tensão da empresa Ciane, na época CNE, e D. Zélia, grande amigo o Elton, infelizmente, falecido na mocidade, vítima de um acidente de motocicleta, quando caiu e bateu a cabeça na guia (naquela época nossas autoridades ainda não se atentavam para os perigos de se conduzir motocicletas sem o capacete, não sendo obrigatório o seu uso) o que talvez o tivesse salvo neste acidente.
Tinha também o João Negrão, irmão do Elton, o Paulo Jacinto (da Unisport) e seu irmão Sérgio Jacinto, nome muito conhecido na área de imobiliárias em Sorocaba; o Rodnei Luis Paula Santos, chamado de Roy, o Jair Buganza, o Darci, conhecido pelo apelido de Japão, o Nelsinho da baiana, este, vítima da paralisia infantil, utilizava-se de um par de muletas para a sua locomoção, porém, nas “peladas”, jogava de goleiro e dificilmente conseguíamos fazer “gol” no Nelsinho, só que não valia chutar “por cima” dele, sendo estes gols, anulados de comum acordo com a garotada, mas os chutes “por baixo”, pegava todas, grande Nelsinho, nunca mais o vi, quantas saudades.
Tinha ainda o Fio, muito bom de bola, tinha um chute muito forte, o Pelão, também muito bom jogador, irmão da Marlene Proença e Magali; o Marcos Tadeu, filho do seu Oswaldo e dona Alice Annunciato, que também perdi o contato, pois hoje mora em São Paulo, o Nelson chupeta e seu irmão, o Wilson Pellegrini; os irmãos Moisés e David, o Paulinho e o Luizinho, irmão do Dito Charuto, enfim muitos outros que já não me lembro mais.
Nesta época, meu pai havia comprado um jogo de camisas e bola para o time. Era de cor azul, igual ao do São Bento de Sorocaba. Usamos por um bom tempo as camisas. Sempre estávamos ali no campinho, jogando com o pessoal do Largo do Líder, Vila Carvalho, enfim, sempre tinha jogo contra times de fora.
Jogávamos descalços mesmo, a tradicional “pelada” e, vez ou outra, era aquela topada numa touceira ou trombada com outro garoto que doía pra caramba…
Lembro-me de uma ocasião em que havia chovido muito e estávamos jogando bola ali no campinho, debaixo de chuva mesmo. Era uma delícia. O rio Supiriri havia transbordado devido às chuvas e eu, o Zé e o Odair ali nos divertíamos no meio da chuva juntamente com outros garotos da Vila, porém, toda vez que a bola caía no rio, tínhamos que correr atrás para que a bola não fosse levada embora pela correnteza do rio… Pulávamos dentro do rio para pegar a bola, sem nos atentar para o perigo de ser levado pela correnteza… era pura diversão mesmo. Aí, de repente, percebemos que já devia ter passado das 4 horas da tarde, que era o horário em que meu pai chegava em casa, vindo do trabalho.
Não deu tempo de chegarmos em casa antes dele e aí, quando ele nos viu, todos os três, “ensopados” da chuva, nos botou “pelados” no quintal de castigo. Que vergonha dos vizinhos… já pensou se alguém saísse na janela e nos visse pelados… foi um tal de correr pra um canto ou outro, a procura de algum lugar pra se esconder… Que legal… muitas saudades das nossas traquinagens.
Uma vez, subimos no forro, para termos acesso ao telhado da casa, a fim de buscar uma bola que havia caído lá em cima. Era muito fácil o acesso ao telhado, bastava uma cadeira pra subir no guarda-roupas da minha mãe, e dali abríamos o alçapão para o forro e por fim, tirávamos as telhas e já estávamos lá no alto do telhado… depois, botávamos as telhas meio de qualquer jeito, fechávamos o alçapão e por fim, era só “pular” do guarda- roupas em cima da cama da minha mãe… serviço concluído.
Ah… mas numa dessas, começou um chuvão durante a noite, e por azar, começou a chover em cima da cama dos meus pais, Não teve jeito, ele precisou subir no forro. Qdo deu de cara com o “problema”… as telhas estavam encaixadas de maneira errada e a água da chuva, passava por debaixo das telhas e corriam para dentro do forro… Nossaaaa, seu “Nerso” ficou muito bravo, foi um sermão daqueles; depois, com calma, nos ensinou como colocar a telha encaixada da maneira correta…
Meu pai sabia de tudo, consertava rádio, TV e também nossas bicicletas e fazia questão de nos ensinar como fazer um remendo na câmara, o cuidado para não furar a câmara com a chave de fenda, centralizar a roda… sempre muito atencioso conosco, fazia questão de nos ensinar como fazer as coisas, pois éramos naturalmente, muito curiosos.
Por volta do ano de 1961, meu pai adquiriu uma Kombi, ano 1959, cor bege. Era de um engenheiro da CIANÊ, com pouco uso, muito conservada. A partir daí, nossa infância teve um novo sentido. Sempre que possível, lotávamos a Kombi e lá íamos nós, para Pirapora do Bom Jesus, Aparecida do Norte, Itapevi (onde morava minha tia Nega, irmã do meu pai e meu tio Mozart), Jundiaí (onde moravam meus tios Roque (irmão da minha mãe) e a tia Diva… que aventura eram aqueles passeios na Kombi.
Saíamos bem cedinho e já pegávamos a estrada. Naquela época não tinha ainda, a Castelo Branco, então íamos pela Raposo Tavares. Mas era muito divertido… Quando minha mãe falava que íamos viajar, nossa, quanto euforia… não conseguíamos nem dormir direito de tanta emoção e agitação e a todo instante, ficávamos perturbando e perguntando se já estava na hora da viagem… ela ficava doidinha conosco e disse que não ia mais falar quando fôssemos viajar, para evitar esses transtornos e ansiedades…
Às vezes, íamos para a fazenda da CIANE em Pilar do Sul, onde a empresa tinha uma represa que gerava energia para as fábricas daqui de Sorocaba. Meu pai era responsável pela linha de transmissão de energia, de Pilar aqui para Sorocaba e precisavam fazer a manutenção preventiva nos geradores da Usina. Esse trabalho teria que ser feito em um final de semana, em que as fábricas não trabalhavam a fim de que não causasse problemas com a falta de energia.
Era uma aventura indescritível, pois funcionava assim: as comportas dos canais da represa, que levavam água para os geradores, eram abertas apenas um “pouquinho”, para que pudesse escoar as águas, para serem limpas. Aí, colocávamos uma rede na saída da água, para pegarmos os peixes que ficavam enroscados na rede… que festa. Eram tantos peixes, que enchíamos sacos de estopa e latões com os “baitelos” e depois distribuíamos para amigos e parentes…
Muito divertido. Lembro-me de uma ocasião dessas em que o meu irmão, Zé, levou um “escorregão” e lá foi ele deslizando em direção aos “baitelos” Mandijubas ou Mandi, como eram conhecidos. Esses peixes tinham um “ferrão” imenso e com “serrinhas” nas laterais, em toda sua extensão, para dificultar a retirada, pois entrava furando tudo, enroscava na sua pele e, se fosse tirar, vinha “rasgando” toda a pele. Tinha que levar ao hospital mais próximo para cortar a pele e retirar seu ferrão. O meu irmão Zé, ia parar bem em cima dos temidos Mandis. Por sorte, meu pai estava ali atento, vendo nossas estripulias e rapidamente, com uma vara de bambu, bateu violentamente nos “grandões” fazendo com que eles saíssem nadando rapidinho pra outro lado do canal e o Zé passou raspando, muito perto de levar uma baita “ferroada”.
Ali na fazenda Pilar, moravam o Zé Cardoso e sua esposa, a Jacira, seus filhos Adilson e mais duas irmãs. Eles eram muitos amigos de meus pais, pois o Zé Cardoso era o responsável pela rede elétrica e subestação lá na Usina. Tinha também o seu Orlando Pantojo, que cuidava da parte administrativa, o seu Pinante, enfim, muitos funcionários da fazenda, que ali moravam…
Esta é a primeira parte de uma história muito linda e que deixou muitas lembranças na minha memória… Em outra oportunidade, divulgarei outras histórias divertidas.
Grato pela atenção.
Foto da família reunida num passeio dominical para Pirapora do Bom Jesus.
Da esquerda para a direita, meu tio Américo Fiorotto, meu primo Ricardo Fiorotto, de chapéu, minha tia Zilda Valério Fiorotto com a minha prima Conceição Fiorotto, meu pai Nelson Valério com minha irmã Fátima no colo, minha mãe Maria de Abreu Valério com as mãos no ombro do.meu irmão Odair, minha Nona Dorsoina Veronese, eu Nenê, o Zé, irmão mais velho, minha avó Benedita Godinho, meu avô Ponciano José de Abreu e minha irmã Izilda…
1 – Américo Fiorotto (tio)
2 – Ricardo Fiorotto (primo de chapéu)
3 – Zilda Valério Fiorotto (tia)
4 – Conceição Fiorotto (prima, no colo)
5 – Nelson Valério (meu pai)
6 – Fátima no colo (minha irmã)
7 – Maria de Abreu Valério (minha mãe)
8 – Odair (meu irmão)
9 – Dorsoina Veronese (minha nona)
10 – Francisco Valério (eu, apeldo Nenê)
11 – Zé (meu irmão mais velho)
12 – Benedita Godinho (avó)
13 – Ponciano José de Abreu (avô)
14 – Izilda (minha irmã)

