
Gigi e Rafinha
27 de maio de 2025
Saudades do meu pai, o velho Rodolpho
29 de maio de 2025Esse cumprimento já não ouço mais.. que pena!.
Me formei em Ciências Sociais pela Unesp de Marília em 1970.
A partir dessa data fui professora de Geografia e História até 2022 na cidade de Marília SP.
Hoje moro em Santos e estou feliz com a acolhida tanto do meu filho, nora, neto e amigos novos que ganhei. Entretanto… o bom dia professora, ainda mexe com meu coração.
Minha vida como professora foi muito gratificante. Aprendi muito no convívio com meus adolescentes tanto em sala de aula como em viagens de estudo que fazíamos
Conhecemos juntos o Pantanal, a região de Bonito, hidrelétrica de Ilha Solteira, eclusa de Barra Bonita e várias nascentes, foz e confluências de rios da região.
Andamos também por assentamentos de sem terra, aterros sanitários, fazendas de café, usinas de açúcar e fábrica de biscoitos e balas da cidade.
A cidade de São Paulo nos proporcionou uma gama imensurável de aprendizado através de um programa municipal denominado TurisMetrô.
Esse programa tinha 4 roteiros: Sé com Pátio do Colégio; Teatro municipal com arredores; Paulista e Museu do Imigrante. Pagavamos somente a passagem do Metrô e ainda contávamos com um guia especializado no roteiro.
Em São Paulo, visitamos ainda: o Museu da Língua Portuguesa; Pinacoteca; Catavento; MASP; Ibirapuera; Estação Ciência e algumas exposições que por ventura se apresentavam, como por exemplo, a do Leonardo da Vinci e Guerreiros de Xian.
Sou grata por Deus ter me proporcionado tamanho convívio com jovens tanto em escolas públicas, como em escola particular.
Nos últimos 14 anos recebi um presente que todo professor desejaria. Lecionei num seminário diocesano onde todos alunos prestavam atenção, estudavam para a prova, faziam trabalhos de pesquisa com muito interesse e não conversavam durante as aulas.
Quem foi professor sabe o que isso significa.
Tenho ou não tenho razão para sentir falta do “bom dia professora”?