
Copa Davis com meu amigo Susin
4 de agosto de 2025
Minha prima “levada da breca”
5 de agosto de 2025Minhas memórias de infância mais vivas são as da escola.
Primeiro, as da Cartilha no Colégio Santa Escolástica, com Madre Estefânia, Madre Zélia e Dona Íris, professora de Aritmética. Eu sempre ficava de castigo, em pé, no fundo da classe, porque era tagarela.
Mais tarde, a vida na Escola Municipal Dr. Getúlio Vargas, onde cursei o Primário. Lembro-me com carinho de todas as professoras, Dona Berenice, Dona Cecília, Dona Guida…e a Diretora, Dona Ana, sorridente mas severa.
Os alunos apontando os lápis ao lado do lixo (um de cada vez!!), enrolando para não fazer a lição…
Havia as serventes (uma delas chamava-se Dona Etelvina) trazendo um copo de leite com Ovomaltine todas as manhãs…Eram duas, uma distribuía os copos de plástico coloridos em todas as carteiras, a outra com o enorme bule fumegante ia distribuindo o leite.
Que saudade. Todo mundo ficava quieto na carteira, esperando sua vez. Posso até sentir o sabor do leite ainda, diferente do Toddy que bebia em casa.
No recreio, havia a amarelinha pintada no chão , o pega-pega, duro ou mole, estátua, passa -anel… Lembro-me da lancheira com limonada e pão com mortadela, a cantina do Seu Tuta, as filas para entrar e sair das salas ordenadamente, o Hino Nacional cantado no pátio.

A Cartilha Caminho Suave, os cadernos de Ciência e Estudos Sociais da FTD …A malinha de couro , recosturada todo final de ano pelo meu pai, com todos os livros e cadernos Sorocaba Ensina, encapados em plástico transparente , uma cor para cada ano.
Seu José, da Portaria, que acompanhava os alunos a casa, se adoeciam. Tão querido. Quase ninguém tinha telefone para avisar os pais para buscarem os filhos antes do final das aulas naquela época.
Mais tarde, após o Exame de Admissão, muito concorrido, o ginásio, no Estadão, e todos os professores…A chamada oral de História, em pé ao lado da carteira, por sorteio. Dona Isabel del Cistia e sua História maravilhosa, tomando o ponto. A oração silenciosa para não ser chamado.
Dona Francisquinha, a inspetora, medindo os centímetros das saias das meninas – o limite era cinco centímetros acima do joelho!

O professor Sidney Corrá, de Matemática , batendo na careca e dizendo, “Número é ideia”. Tantas , tantas imagens…
De manhã saíamos de casa e íamos passando pelas casas dos colegas do bairro, um grupinho que aumentava, subindo a rua de uniforme, e depois na volta, loucos para chegar, almoçar e ver desenho na TV. Ou na televizinho. Nem todos dispunham ainda da mágica caixa de imagens em preto e branco.
Rosas roubadas nos jardins para as professoras pelos mais ousados…Palito nas campainhas…e os moradores das casas , furiosos, no portão, tentando identificar os engraçadinhos para dar um pito.
Foi nessa época que conheci minha mais antiga amiga dos dias de hoje, e de quem me tornei “meio parente” , ao casar-me com o primo do marido dela rsrs. A criadora deste blog.
Era feliz e não sabia